
Zen 6 da AMD Confirmado para AM5, Mas Há uma Pegadinha no BIOS

Os futuros processadores AMD Zen 6 encontrarão um lar no soquete AM5 atual, mas não em todas as placas-mãe. Isso foi confirmado por fontes próximas aos fabricantes de placas-mãe, enviando um sinal claro para aqueles que planejam uma atualização incremental de PC.
Embora a AMD não tenha anunciado oficialmente a compatibilidade dos próximos chips com a plataforma atual, evidências da Computex e relatórios de insiders deixam pouco espaço para dúvidas. Placas-mãe com chipsets da série 600 e seus sucessores da série 800 poderão lidar com a arquitetura Zen 6. No entanto, isso se aplica principalmente a modelos equipados com chips de memória BIOS de 32MB e, de forma mais confiável, de 64MB.
À medida que o número de gerações de CPU suportadas cresce, o firmware requer cada vez mais espaço. Os fabricantes enfrentaram um dilema semelhante com a plataforma AM4, onde adicionar novos modelos de CPU muitas vezes significava remover microcódigo para os mais antigos—um cenário que parece prestes a se repetir. Proprietários de placas com chips BIOS de 32MB devem estar preparados: uma atualização para Zen 6 pode significar perder o suporte para os primeiros processadores AM5, nomeadamente a série Ryzen 7000 baseada em Zen 4. Modelos com chips BIOS de 64MB mais espaçosos evitarão em grande parte esse problema.
Em termos práticos, se você comprar uma placa-mãe hoje com um chip de 32MB e planejar atualizar para Zen 6 mais tarde, pode não conseguir usar uma CPU mais antiga como reserva nessa mesma placa. Esta é uma nuance crucial a considerar ao escolher componentes para um novo sistema. A estratégia da AMD de suporte a soquetes de longo prazo permanece intacta, mas sua execução depende cada vez mais das decisões de seus fabricantes parceiros.
Os novos processadores devem ser lançados em 2026, prometendo não apenas uma troca de chip, mas um salto geracional significativo. A arquitetura trará uma transição para um processo de 2nm, um aumento no número de núcleos e suporte para o novo padrão PCIe Gen 6. São precisamente esses avanços técnicos, que exigem espaço no microcódigo, que estão criando o atual dilema de BIOS, tornando a escolha da placa-mãe de hoje uma decisão estratégica para a atualização de amanhã.
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