O diretor criativo de Assassin’s Creed 3 , Alex Hutchinson, disse que o sucesso da franquia vem da rara disposição da Ubisoft em correr riscos — uma qualidade que permitiu que a série evoluísse em vez de ficar presa em um único formato. Segundo ele, essa ousadia transformou Assassin’s Creed em uma “marca eterna.”
Hutchinson lembrou que a mudança da franquia de jogos de furtividade focados para projetos em escala de RPG massivo como Origins e Odyssey foi “um movimento enorme e arriscado” — um que outros publishers, como a EA, provavelmente não teriam apoiado.
A Ubisoft valorizava o risco. Naquela época, provavelmente era o único grande estúdio ainda administrado por seus fundadores originais.
Ele acrescentou que muitos publishers simplesmente não entendem como fomentar a criatividade:
Em empresas como a EA, você encontra executivos horríveis — pessoas que nunca fizeram jogos e vieram, digamos, de empresas de pasta de dente. Eles olham para um protótipo bruto e decidem que não vai funcionar. Não é assim que coisas criativas nascem.
Segundo Hutchinson, é essa cultura interna que permitiu que Assassin’s Creed continuasse se reinventando por quase duas décadas.
Cada novo jogo é uma era diferente, um novo país, uma nova história. Essa é sua imortalidade.
Hoje, Assassin’s Creed está passando por outra fase de reinvenção. A Ubisoft está expandindo a franquia em múltiplas direções — de RPGs em grande escala a projetos menores e mais focados como Mirage. Em 2025, a empresa lançou Assassin’s Creed Shadows e confirmou planos para expandir ainda mais o universo, incluindo formatos móveis e online. Quase duas décadas após seu lançamento, a série continua sendo uma das franquias mais reconhecíveis e duradouras da indústria.
Anteriormente, o diretor do jogo explicou por que a decisão foi tomada para eliminar o personagem principal no final do terceiro jogo.