Desenvolvedores de Resident Evil Admitiram Que Se Acostumaram Tanto ao Horror Que Não Conseguem Mais Dizer Se Seus Jogos São Assustadores

Fizemos tantos jogos de Resident Evil que, honestamente, não conseguimos mais dizer se algo é assustador até mostrarmos a outras pessoas. Antes das primeiras demonstrações de Resident Evil Requiem no Summer Game Fest e na Gamescom, estávamos genuinamente nervosos — e se o jogo não for assustador de jeito nenhum?

Acho que você pode classificar amplamente os títulos de Resident Evil em uma escala de quão semelhantes eles são a Resident Evil 2 ou Resident Evil 4. Resident Evil 7 estava definitivamente mais para o lado do 2, pois retornou às raízes do survival horror e foi muito aclamado por isso. Resident Evil Village se baseou nisso e adicionou mais ação e tiroteio, aproximando-se do lado do RE4 dessa escala particular. Mas se continuássemos nessa direção, haveria quase um efeito de inflação, onde você teria que continuar adicionando mais e mais ação para superar o título anterior, e ao fazer isso, você acaba onde Resident Evil 5 e 6 foram, e embora ainda sejam ótimos jogos, o consenso geral é que eles empurraram Resident Evil tão longe na direção da ação que já não era mais horror. Eu não queria ter que fazer isso com o nono título de Resident Evil, onde eu apenas tentei superar a ação em Village e acabei fazendo algo que não queria fazer. Balanciar firmemente a escala em direção ao estilo de Resident Evil 2 era nossa intenção, e é quase uma atualização desse estilo Resident 2.