A afirmação de que o novo smartphone topo de linha RedMagic 10S Pro+ poderia rodar jogos de PC via emulação despertou, compreensivelmente, o interesse. O YouTuber Geekerwan colocou isso à prova, testando o dispositivo – que possui um chip Snapdragon 8 Elite de alto desempenho com overclock – com sucessos modernos de PC.
Os resultados foram mistos. Embora o emulador tecnicamente inicie jogos exigentes, uma experiência confortável ainda não está à mesa. Por exemplo, no shooter Control em configurações baixas (1600×720), as taxas de quadros poderiam exceder 60 FPS, mas a estabilidade foi um grande problema – gagueiras notáveis arruinaram a experiência.
Títulos mais exigentes mostraram desempenho modesto. Metro Exodus ficou em torno de 30-40 fps. Dying Light 2 conseguiu números semelhantes em cenas mais calmas, mas as taxas de quadros frequentemente despencavam abaixo de 20 FPS durante combates intensos, tornando-o quase injogável.
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Os verdadeiros problemas surgiram em Baldur's Gate 3. Além das flutuações extremas de FPS (variando de 30 a um injogável 10-15), o jogo sofreu com artefatos visuais. Mesmo o título de ação otimizado para mobile Black Myth: Wukong, que às vezes alcançava cerca de 50 fps, sofreu o mesmo destino – travamentos constantes de imagem eliminaram a possibilidade de uma jogabilidade confortável.
O simples fato de que o RedMagic 10S Pro+ pode iniciar esses jogos de PC é impressionante e fala sobre o potencial da tecnologia. O poder bruto do chipset topo de linha é teoricamente suficiente. No entanto, o estado atual do software de emulação deixa muito a desejar. Com quedas persistentes de FPS, gagueiras e falhas gráficas, uma experiência de jogo completa ainda está longe de ser alcançada. O sucesso desse conceito depende de um refinamento significativo do software.