A Ubisoft forçou os desenvolvedores de Assassin's Creed a adicionar elementos de RPG às revendas de discos de combate

A Ubisoft forçou os desenvolvedores de Assassin's Creed a adicionar elementos de RPG às revendas de discos de combate

Diana Golenko

De acordo com o GamesRadar+, elementos de RPG entraram parcialmente na série Assassin's Creed como uma maneira barata e eficaz de estender artificialmente o tempo de jogo. A Ubisoft supostamente usou essa tática para aumentar os lucros, impedindo que cópias inundassem rapidamente o mercado de revenda.

Assassin's Creed 3 o diretor criativo Alex Hutchinson explicou que a empresa basicamente pressionou os desenvolvedores a prolongar as horas de jogo, mantendo os jogadores engajados pelo maior tempo possível:

Na época, havia muita pressão dentro da Ubisoft para "manter o disco na bandeja" para tentar atrasar a revenda, já que a GameStop era a única que estava ganhando dinheiro com essa transação. Os designers estavam sendo solicitados a adicionar tempo de jogo, o que parecia a solução mais favorável para os jogadores para o problema em uma franquia onde o modo multiplayer nunca havia funcionado realmente.
— Alex Hutchinson

Essencialmente, a Ubisoft tinha como objetivo manter as cópias nas mãos dos jogadores por mais tempo, impedindo que eles revendessem os discos após apenas 20–30 horas de jogo. Como resultado, outros jogadores não tinham escolha a não ser comprar cópias novas em vez de usadas na GameStop, aumentando a receita da Ubisoft. No entanto, Hutchinson não afirmou que essa foi a única razão pela qual a franquia mudou de ação-aventura para RPG.

Recentemente, também veio à tona que Assassin's Creed 3 foi quase a última entrada na série. Mas seu sucesso convenceu a Ubisoft a transformar a franquia em uma linha de produção contínua.

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