Menos de uma semana após a Rockstar Games demitir cerca de 40 funcionários envolvidos no desenvolvimento de Grand Theft Auto 6, protestos eclodiram em frente ao escritório da empresa em Edimburgo. Os desenvolvedores demitidos acusam a Rockstar de “quebra de sindicato”, enquanto o estúdio insiste que as demissões foram devido a vazamentos de informações confidenciais — não a atividades sindicais.
De acordo com relatos locais, um pequeno grupo de ex-funcionários se reuniu em frente à Rockstar North nos dias 3 e 4 de novembro com cartazes de protesto. Um grande comício, organizado em colaboração com IWGB e UCU Edimburgo, está planejado para o dia 6 de novembro, com participantes exigindo a reintegração dos trabalhadores demitidos.
A Rockstar respondeu em um comunicado à Bloomberg:
Na semana passada, tomamos medidas contra um pequeno grupo de indivíduos que estavam distribuindo e discutindo informações confidenciais da empresa em um fórum público. Isso foi uma violação da política interna e não está de forma alguma relacionado aos direitos dos funcionários de se juntar ou participar de um sindicato.
A empresa-mãe Take-Two Interactive descreveu as demissões como uma “resposta necessária a graves violações da disciplina da empresa.” No entanto, representantes do IWGB afirmam que todos os demitidos eram membros ativos do sindicato ou estavam ajudando a organizar um — chamando isso de “o ato mais agressivo de supressão sindical na história da indústria de jogos do Reino Unido.”
A situação permanece tensa. O sindicato dos atores SAG-AFTRA, que representa os dubladores do GTA 6, expressou solidariedade com os manifestantes. A Rockstar não comentou se as demissões ou os protestos em andamento afetarão o cronograma de lançamento do jogo.
Grand Theft Auto 6 está atualmente previsto para ser lançado em 26 de maio de 2026, para PlayStation 5 e Xbox Series X/S. Enquanto isso, relatos sugerem que as pré-vendas podem abrir dentro de duas semanas, embora rumores de outro atraso continuem a circular.