As ambições da Amazon, Google e Microsoft de conquistar o mercado de jogos para PC não foram muito longe. Como escreve Tyler Wilde do PC Gamer , após uma década de tentativas, os gigantes da tecnologia ainda não entenderam que fazer jogos requer paixão, não apenas plataformas — e agora estão enfrentando as consequências de sua abordagem fria e corporativa.
A Amazon, por exemplo, nunca realmente teve a intenção de se tornar um estúdio de jogos. Quando lançou New World e o serviço de nuvem Luna, seu objetivo era competir com a Steam — mas, em vez disso, perdeu o interesse até mesmo em seus próprios sucessos. O MMO New World, que estreou em 2021 com um recorde de 913.000 jogadores simultâneos, agora está encerrando o suporte ativo. Não porque falhou, mas porque, como diz Wilde, “a Amazon nunca realmente quis ser uma desenvolvedora de MMO.” Como já foi reportado, os servidores permanecerão online até meados de 2026, mas nenhuma atualização adicional está planejada.
A Google desistiu ainda mais cedo, fechando seus estúdios da Stadia sem lançar um único jogo. A Microsoft, por sua vez, continua a perseguir a participação de mercado da Steam com o Game Pass, “Xbox para PC” e uma série de aquisições de estúdios. No entanto, até mesmo sua estratégia está sendo questionada, à medida que demissões e antigas ambições de “domínio de mercado” começaram a minar a confiança na empresa.
Essas empresas não querem fazer jogos — elas querem uma assinatura para a receita.
Enquanto os gigantes da tecnologia lutam pelo controle das plataformas, a cena de jogos para PC continua a prosperar por conta própria — ironicamente provando que New World e projetos semelhantes poderiam ter florescido se seus proprietários realmente se importassem com o que estavam criando.
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