Notícias Hardware e Tecnologias Google irá desenvolver uma página dedicada para rastrear aplicativos maliciosos no Android

Google irá desenvolver uma página dedicada para rastrear aplicativos maliciosos no Android

Arkadiy Andrienko
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No futuro próximo, os proprietários de smartphones Android terão uma ferramenta mais visual para monitoramento de segurança. Foi recentemente revelado que uma nova página está sendo desenvolvida dentro do sistema, que exibirá centralmente todos os aplicativos identificados como ameaças.

A funcionalidade de Detecção de Ameaças em Tempo Real, que utiliza inteligência artificial para identificar software perigoso diretamente no dispositivo, foi introduzida no ano passado. Atualmente, essa funcionalidade opera em segundo plano, mostrando apenas uma notificação no momento em que um problema é detectado. No entanto, a atualização está prestes a levar a proteção do usuário a um novo nível de conscientização. De acordo com dados do Google Play Protect, uma interface dedicada está sendo preparada para o sistema de segurança, onde os usuários poderão ver uma lista completa de aplicativos que foram classificados como inseguros, permitindo a análise de ameaças e seu histórico.

Em paralelo, os desenvolvedores também adicionaram um novo tipo de aviso, permitindo que o sistema descreva de forma mais específica a natureza de uma ameaça. Por exemplo, um usuário receberá um alerta claro se um aplicativo, sem seu conhecimento, começar a rastrear sua geolocalização, monitorar ativamente a atividade do dispositivo, tirar capturas de tela ou pesquisar em pastas.

Essas melhorias devem estrear primeiro nos smartphones Google Pixel. No entanto, no futuro, esse sistema detalhado de alerta de malware pode se tornar uma parte padrão de uma das próximas versões principais do Android após uma atualização do sistema operacional, aumentando o nível de segurança para milhões de usuários em todo o mundo.

Foi relatado anteriormente que a empresa planeja introduzir verificação obrigatória de desenvolvedores para todo software Android, mesmo aquele distribuído por lojas de terceiros. Essa decisão é argumentada, por um lado, como uma medida para combater programas maliciosos, mas, por outro lado, pode restringir significativamente as operações de plataformas independentes.

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