Insiders levantaram o véu sobre a próxima geração da arquitetura gráfica da AMD, codinome UDNA. Embora ainda não seja oficial, os detalhes pintam um quadro de um passo evolutivo, mas notável, especialmente em áreas críticas para jogos modernos.
As principais melhorias esperadas para o UDNA incluem:
- Rasterização – Ganhos Sólidos e Constantes: O desempenho na renderização gráfica tradicional (rasterização) por Unidade de Computação (CU) deve aumentar em cerca de 20%. Dado que os novos chips da AMD provavelmente terão mais CUs, o aumento geral para as placas principais pode ser mais substancial.
- Ray Tracing & IA – O Foco da Arquitetura: Aqui, os insiders relatam uma duplicação na velocidade do hardware dedicado ao tratamento de ray tracing e cálculos de IA. Isso é crítico para permitir efeitos avançados de ray tracing e tecnologias de upscaling de imagem.
Detalhes sobre o suporte a interfaces também surgiram. As placas gráficas UDNA de primeira geração (GFX13) terão portas HDMI 2.2. No entanto, a largura de banda máxima será limitada a 80 Gbps, ficando aquém da capacidade total de 96 Gbps do padrão. A razão? Falta de suporte para a tecnologia Fixed Rate Link (FRL). Isso significa que, embora novos cabos HDMI 2.2 Ultra96 sejam esperados ainda este ano, as placas gráficas baseadas em UDNA não poderão aproveitar todo o seu potencial para modos extremos como 8K@240Hz ou 12K@120Hz.
A arquitetura UDNA é altamente provável que forme a base para as placas gráficas Radeon de próxima geração, previstas para 2026, assim como para as futuras consoles PlayStation e Xbox. Insiders indicam que os consoles compartilharão a mesma arquitetura de GPU, fortemente focada no desempenho de RT e IA. Detalhes oficiais e testes no mundo real revelarão, em última análise, quão bem-sucedida a AMD foi em entregar essas melhorias prometidas.
Sobre o autor
Arkadiy Andrienko
Autor de artigos e notícias
Como jornalista técnico da VGTimes, discuto com igual prazer as mais recentes placas gráficas e me aprofundo nas sutilezas dos RPGs clássicos. Desde 2018, escrevo sobre jogos e hardware, minha experiência em engenharia de som me permitiu entender bem as nuances das tecnologias de áudio, e estou sempre em busca de algo novo no campo do hardware de jogos. Quando não estou escrevendo sobre tecnologias, provavelmente estou explorando as terras pós-apocalípticas em Fallout, gerenciando uma colônia em RimWorld ou comandando exércitos em Hearts of Iron IV. Para mim, jogos são mais do que apenas um hobby — são uma paixão que alimenta meu potencial criativo e mantém uma conexão com o mundo em constante evolução da tecnologia.