Sony sugere PlayStation 6 e insiste que jogos em nuvem não substituirão hardware dedicado

Mesmo com o desenvolvimento agressivo de serviços em nuvem, a Sony acredita que os consoles físicos ainda são o futuro dos jogos. Essa é a mensagem de Hideaki Nishino, o novo chefe da Sony Interactive Entertainment, transmitida em recentes conversas com investidores.

A Escolha do Jogador é a Chave: Nishino enfatizou que o principal argumento a favor dos "set-top boxes" é a própria preferência do usuário. A maioria dos jogadores valoriza lançar jogos localmente, sem preocupações com a velocidade ou estabilidade da internet. O sucesso do PS5 e do PS5 Pro, afirmou ele, comprova essa demanda. A tecnologia em nuvem, embora apoiada pela Sony desde a era do PS3, continua sendo uma opção, não uma substituição.

Embora Nishino tenha evitado dar detalhes, ele confirmou publicamente pela primeira vez que a equipe está planejando ativamente o sucessor do PS5. Os desenvolvedores estão explorando "maneiras novas e aprimoradas" de as pessoas interagirem com os jogos, mas os detalhes permanecem em segredo. Não há anúncio oficial ou janela de lançamento para o PS6, embora ciclos anteriores (7 anos entre PS4 e PS5) apontem para o final de 2027-2028. Boatos da indústria há muito tempo sugerem estágios iniciais de desenvolvimento — já em 2022, a AMD estava contratando engenheiros para chips de "console de próxima geração", enquanto a Intel supostamente tentou, mas não conseguiu, fechar um contrato importante.

A Sony deixou sua posição clara: a era dos consoles dedicados a jogos não está acabando. A empresa está comprometida em avançar tanto em soluções de nuvem quanto em hardware tradicional, impulsionada principalmente por onde e como os jogadores querem jogar. O trabalho para esse próximo grande passo já está em andamento.