AMD está desenvolvendo ativamente capacidades aprimoradas de ray tracing para suas futuras arquiteturas de GPU, RDNA 5 e UDNA. De acordo com patentes recém-publicadas e análises da comunidade, essas melhorias podem reduzir significativamente a diferença de desempenho em relação à NVIDIA — especialmente em jogos que dependem fortemente de iluminação avançada.
Grande parte do foco da AMD está na otimização das estruturas de dados usadas para calcular caminhos de luz. Por exemplo, novos métodos para comprimir dados em Hierarquias de Volume Limitante (BVH) podem facilitar o uso de memória e acelerar a renderização em cenas dinâmicas. Isso é particularmente importante para jogos com ambientes destrutíveis ou animações pesadas, onde abordagens tradicionais frequentemente têm dificuldades para acompanhar.
A empresa também está explorando algoritmos que reutilizam dados de quadros anteriores para acelerar cálculos. Observadores notam que isso pode ajudar a reduzir a latência para raios secundários, como aqueles usados em sombras e reflexos. Um conjunto de patentes até detalha um sistema de ordenação de tarefas que aloca recursos da GPU de forma mais eficiente — um passo crucial para manter altas taxas de quadros.
Outro grande desenvolvimento é a recente expansão da equipe da AMD. Nos últimos anos, a empresa trouxe engenheiros da NVIDIA, Intel e das principais instituições de pesquisa — sublinhando seu compromisso sério em avançar o ray tracing. De acordo com o usuário do Reddit MrMPFR, que revisou os pedidos de patente, o RDNA 5 da AMD pode já estar se aproximando da paridade de recursos com a próxima arquitetura Blackwell da NVIDIA. No entanto, é improvável que esses avanços apareçam em hardware para consumidores antes de 2026.
Se essas previsões se concretizarem, o cenário das GPUs pode passar por uma mudança dramática. Atualmente, muitos jogos com ray tracing são otimizados para hardware da NVIDIA, mas um salto tecnológico da AMD pode incentivar os desenvolvedores a adotar o ray tracing de forma mais ampla — sem restringir recursos a uma marca específica. Para os gamers, isso pode significar um desempenho mais suave em cenas complexas e potencialmente preços mais baixos à medida que a concorrência aumenta. Uma coisa é clara: a corrida tecnológica está entrando em uma nova fase, e os jogadores podem se beneficiar de mais opções sem comprometer a qualidade visual.