As primeiras impressões do Nintendo Switch 2, compartilhadas por veículos de jogos, destacam tanto os pontos fortes quanto os aspectos mais divisivos do console de próxima geração da Nintendo. Os revisores que tiveram a oportunidade de testá-lo dizem que o design ainda parece familiar, mas o console é visivelmente maior — com uma tela de 7,9 polegadas e 1080p. Ele usa um painel LCD em vez de OLED, mas a imagem continua vibrante, e os 120 FPS no modo portátil fazem tudo parecer muito suave. Os Joy-Cons agora se conectam magneticamente e, surpreendentemente, o novo “modo mouse” se mostrou realmente útil em jogos de tiro como Metroid Prime 4, facilitando muito a mira.
Por dentro, o Switch 2 possui um chip NVIDIA com núcleos RT e tensor, trazendo ray tracing e DLSS 3.0 para a mesa. Isso é suficiente para rodar jogos exigentes como Cyberpunk 2077 em configurações médias. A Nintendo afirma que a GPU é dez vezes mais poderosa do que a do Switch original. Mas o que realmente importa para a maioria dos jogadores? 4K/120 FPS na TV e desempenho suave no modo portátil.
A lista de lançamento inclui 46 jogos — clássicos renovados como Mario Kart World e Donkey Kong Bananza, além de títulos multiplataforma como Street Fighter 6 e Civilization 7. Enquanto alguns críticos estão chamando isso de “atualização que estávamos esperando”, os jogadores não estão tão entusiasmados. Após a transmissão ao vivo do Treehouse: Live mostrando os títulos futuros, as redes sociais foram inundadas com reações negativas sobre os preços: $450 pelo console e até $90 por jogos físicos parece ser demais.
Fatores externos também não estão ajudando. Novas tarifas dos EUA anunciadas por Trump podem elevar ainda mais o preço. Os investidores também estão inquietos — as ações da Nintendo sofreram uma queda, com alguns fazendo comparações com o lançamento do 3DS em 2011, quando um corte de preço acentuado se tornou inevitável. Essa história pode se repetir.
Por enquanto, o Switch 2 parece ser uma atualização sólida para os fãs fervorosos da Nintendo dispostos a pagar por exclusivos. Mas no mercado mais amplo, o alto preço e a falta de um verdadeiro fator “uau” podem segurá-lo. Com o lançamento marcado para 5 de junho, em breve saberemos se a Nintendo encontrou o equilíbrio certo entre inovação e acessibilidade.