Microsoft começou a testar seu recurso de Recuperação Rápida de Máquinas, projetado para evitar a repetição do colapso desencadeado pela falha da CrowdStrike em 2023. Naquela época, um erro em uma atualização de segurança deixou milhões de dispositivos Windows ao redor do mundo enfrentando a notória “Tela Azul da Morte”, paralisando operações em aeroportos, bancos e hospitais. Integrada ao Windows 11 Insider Preview Build 26200, essa nova tecnologia permitirá que administradores tragam sistemas de volta online remotamente—mesmo que os dispositivos não inicializem de forma alguma.
A ferramenta ativa o ambiente de recuperação do Windows 11, fornecendo acesso à internet e dados de diagnóstico do dispositivo “congelado”. Isso permite que a Microsoft implemente correções remotamente através do Windows Update, minimizando o tempo de inatividade. O recurso, habilitado por padrão para usuários domésticos, já está disponível para participantes do programa Insider, com um lançamento em grande escala planejado como parte da Iniciativa de Resiliência do Windows.
Enquanto isso, em dispositivos Copilot+ alimentados por processadores AMD e Intel, a indexação semântica está sendo introduzida. Agora, encontrar arquivos, fotos ou configurações não requer mais consultas precisas—o sistema entende a linguagem natural. Por exemplo, uma consulta como “orçamento para uma viagem à Europa” recuperará documentos relevantes, enquanto “pôr do sol sobre a ponte” encontrará imagens correspondentes, incluindo aquelas salvas no OneDrive. Essa tecnologia funciona offline graças a NPUs que oferecem mais de 40 TOPS de poder de processamento.
Especialistas dizem que a Recuperação Rápida de Máquinas pode servir como uma excelente “apólice de seguro” para reduzir perdas potenciais de incidentes de TI, enquanto a busca semântica inaugura uma nova era de interação com PCs, onde a IA antecipa as intenções do usuário.