DuckDuckGo (DDG), um popular motor de busca focado em privacidade, se viu no centro de uma controvérsia sobre sua real independência em relação ao Bing. Um debate acalorado surgiu nas redes sociais, envolvendo usuários e figuras proeminentes da indústria de tecnologia, incluindo o cofundador da Brave e criador do javascript, Brendan Eich.
Eich afirmou que o DuckDuckGo é totalmente dependente do índice do Bing e não possui um índice de busca totalmente independente. Em resposta, os apoiadores do DDG argumentaram de forma diferente, afirmando que o motor de busca utiliza seu próprio crawler e complementa os resultados com dados de outras fontes, como Wikipedia e Apple Maps.
No entanto, críticos contra-argumentaram com exemplos concretos mostrando que os resultados de busca do DDG são quase idênticos aos do Bing, além de pequenas diferenças de formatação. Eles também apontaram que, sob seu acordo com a Microsoft, o DDG é obrigado a fazer exceções para os rastreadores de anúncios da empresa—lançando dúvidas sobre sua reputação como um motor de busca focado em privacidade.
Mais críticas surgiram da dependência do DuckDuckGo no motor de navegador WebView2 da Microsoft, que pode transmitir dados de diagnóstico com base nas configurações do Windows. Além disso, investigações independentes revelaram que sempre que o Bing impunha censura, restrições semelhantes apareciam nos resultados de busca do DDG também.
No meio dessas discussões, a confiança no DuckDuckGo foi abalada. Apesar das alegações de independência da empresa, as evidências apresentadas sugerem que o motor de busca permanece intimamente ligado à Microsoft e não é uma alternativa totalmente autônoma.
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Arkadiy Andrienko


