Apresentando o Msxbook — um Laptop Que Vai Te Transportar de Volta no Tempo com Cartuchos

Apresentando o Msxbook — um Laptop Que Vai Te Transportar de Volta no Tempo com Cartuchos

Arkadiy Andrienko

Pocket 386, renomada por suas aventuras na tecnologia retrô, revelou um gadget incomum — o laptop Msxbook, projetado para entusiastas de jogos clássicos e hardware vintage. O dispositivo combina um design nostálgico com inovações modernas e oferece compatibilidade única com cartuchos lendários do MSX2+, proporcionando uma experiência autêntica de computador de 8 bits sem a necessidade de emulação.

Um recurso destacado do Msxbook é sua tela de 9,7 polegadas com uma resolução de 1024×768 pixels, reaproveitada de um iPad 2. Essa abordagem não é apenas ecológica, mas também confere ao dispositivo um certo charme, relembrando os dias em que gráficos pixelados eram o auge da tecnologia. Um teclado mecânico com interruptores táteis satisfatórios aprimora a sensação retrô, e embora não haja um trackpad, o suporte para mouses USB-A clássicos compensa isso.

No seu núcleo, o Msxbook é alimentado por um chip FPGA Altera Cyclone programável que emula o hardware do MSX2+, permitindo que ele execute cartuchos originais enquanto preserva a autenticidade da jogabilidade. Duas portas DB9 acomodam joysticks da era dos arcades de 16 bits, e a saída para monitores vintage é possível via VGA, CVBS ou S-Video. Além disso, o dispositivo suporta o firmware KDL, ampliando a biblioteca de jogos e aplicativos compatíveis.

Exibindo interfaces de várias épocas — desde uma porta USB-C para carregar sua bateria de 4000 mAh (proporcionando até 4 horas de uso) até slots para cartão SD carregados com 4GB de memória pré-instalada — o Msxbook atende tanto os nostálgicos quanto os práticos. Apesar de seu apelo de nicho, seu preço de $195 (aproximadamente 17.000 rublos) o torna acessível para colecionadores. Mais do que apenas um laptop, o Msxbook serve como uma ponte entre gerações, lembrando-nos da era pré-tela sensível ao toque da computação e provando que o retrogaming pode ser tão tátil quanto digital.

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