O terceiro jogo da série BiA acabou sendo uma mistura de coisas. É praticamente igual aos dois jogos anteriores, mas a terceira parte de Brothers se tornou um verdadeiro jogo de console. Agora há zonas de cobertura para se esconder atrás durante as batalhas e também há regeneração automática de saúde. A mecânica de tiro se tornou completamente casual porque não há recuo, e em vez de flanquear taticamente os Fritzes, eu costumava simplesmente acertá-los com tiros na cabeça, já que os Fritzes agora colocam a cabeça para fora deliberadamente por longos períodos. Os Fritzes não são mais uma ameaça. Há seções no jogo em que Baker, usando apenas seu capacete, atropela esquadrões de caras em uniformes cinzas. Há mais desmembramento — sim, havia alguns antes —, mas agora cada tiro na cabeça ou explosão de granada será saboreado em câmera lenta. Parece legal no começo, mas eventualmente fica chato, embora pelo menos seja opcional. Você até poderá dirigir um tanque algumas vezes. Mas o que realmente diverte são a história e as cutscenes. Os desenvolvedores, somados aos gráficos desatualizados, adicionaram tanto "pathos", "drama" e exageraram na atuação de Troy Baker que foi doloroso assistir em alguns momentos. O lado positivo: o design de arte, a destrutibilidade aprimorada e o caos em Hell's Highway.