Old enemies se enfrentaram novamente em batalha — desta vez em uma enorme área cercada de Gotham City. Como esse conceito de jogo mudou a jogabilidade, bem como os gráficos e a história, leia na análise!
A Rocksteady fez um trabalho tremendo em Batman: Arkham City. Um novo mundo completamente integrado foi criado, e os gráficos do jogo foram aprimorados. Os controles, habilidades e gadgets do personagem principal foram ligeiramente alterados. As lutas difíceis e irritantes com os oponentes, especialmente os chefes, desapareceram. A história foi significativamente revisada, e essa é a principal vantagem: em termos de qualidade cinematográfica, Batman: Arkham City facilmente supera Call of Duty. Essencialmente, temos um novo filme do Batman! Dadas tais mudanças significativas, o lançamento do jogo um mês depois do planejado originalmente pode ser perdoado.
A jogabilidade no novo jogo do Batman mal mudou: ainda apresenta batalhas incrivelmente rápidas com multidões de inimigos. No entanto, graças a algumas mudanças nos controles e no sistema de combate, jogar no teclado é muito mais conveniente e fácil do que era em Asylum. Finalmente, você não precisa se preocupar em memorizar novas combinações — o método metódico esquerda-direita esquerda-direita também é eficaz. Ações rápidas se encaixam perfeitamente no sistema de combate — é conveniente dispersar inimigos com batarangs ou, se preferir, usar congelamento, um choque e até um gancho de escalada.
Não há mudanças no modo furtivo, embora nada precise ser mudado aqui — ainda podemos eliminar inimigos um a um usando todos os métodos disponíveis. No entanto, o modo de luta agora compete com o furtivo: se antes era mortal se expor a balas de metralhadora, agora alguns novos e eficazes movimentos de soco dão uma vantagem de alguns segundos sobre os inimigos, permitindo que você reduza seus números.
Claro, as cenas da história são intercaladas com lutas contra bandidos, alguns dos quais estão armados com metralhadoras, choques e escudos. Cada um desses inimigos requer uma abordagem especial. Ao abandonar lutas monótonas com poderosos mutantes, os desenvolvedores os substituíram por chefes especializados. Um excelente movimento, pois em Asylum, todos aqueles mutantes bombados com titã eram irritantes.
Nenhum custo foi poupado no desenvolvimento do mundo de Arkham City — é bastante grande, e explorar cada parte pode levar muito tempo. Considerando que não há um lugar no jogo que não tenha sido tocado pela mão de um designer ou decorador, Arkham City compete facilmente com Deus Ex: Human Revolution em termos de design visual.
Como o jogo se passa no inverno, a atmosfera da cidade combina: há neve em alguns lugares, às vezes você pode encontrar guirlandas festivas (especialmente adoradas pelo Coringa), e os próprios inimigos estão vestidos de forma quente e ocasionalmente comentam sobre o clima: "Eu mataria por uma garrafa de licor caseiro," "O Sr. Freeze está de novo nisso?" Claro, é um pequeno detalhe, mas ainda assim agradável.
A característica marcante do jogo — a física dos objetos usando a tecnologia Nvidia PhysX — também é agradável. Só podemos simpatizar com os usuários de placas gráficas AMD — eles não experimentarão a imersão total no jogo. O anunciado DirectX 11 aqui se assemelha a uma quinta roda, e a qualidade de algumas texturas poderia ser melhor. Apesar disso, o jogo atende aos mais altos padrões gráficos!
Quem está por trás da criação da prisão Arkham City dentro de Gotham? Quais são os supervilões mais perigosos tramando? Como vivem os bandidos comuns? Ao longo do jogo, encontramos respostas para muitas perguntas e encontramos várias reviravoltas legais na trama. De acordo com o roteiro, vemos vários de nossos "velhos conhecidos," mas não pense que esses serão encontros padrão de "aparecer-falar-vencer." Cada um desses encontros tem uma atmosfera apropriada e oponentes. Nenhuma cena no jogo é repetida, o que é um enorme ponto positivo.
Não apenas a campanha principal é interessante, mas também as missões secundárias, surpreendentemente numerosas. Como outros elementos do jogo, elas são elaboradas "à mão" — você não encontrará tarefas do tipo "vá lá, traga isso." Cada missão é meticulosamente pensada (apenas capturar o maníaco Zsasz ou libertar os reféns do Charada já vale a pena!) e bastante longa.
A ideia de mudar o personagem jogável para Mulher-Gato e (no DLC) para Robin merece elogios especiais. O fato é que, ao mudar de personagem, a jogabilidade muda significativamente. Por exemplo, a Mulher-Gato não tem a força do Batman, e os inimigos são mais fortes que ela. Portanto, ela usa técnicas táticas e um arsenal completamente diferentes para o combate. Acostumando-se ao Batman, você não se lembra disso imediatamente.
Batman: Arkham City é um dos jogos mais esperados do ano. O jogo é executado de forma excelente: você encontrará não apenas gráficos incríveis, mas também uma história envolvente e uma jogabilidade emocionante. Os desenvolvedores não economizaram no "desenvolvimento" único do herói — à medida que você ganha experiência, obtém novas oportunidades para melhorar o traje, gadgets e técnicas de combate. A história principal é bem estruturada, e após completar o jogo, seus eventos estarão organizados na sua memória.